terça-feira, 23 de setembro de 2014

Quanto custa uma desculpa? Quanto dói uma cobardia?

Estou cansado, cansado, inclusive envergonhado por saber que o meu país, o meu país, não é um país de direito! E não é espanto saber que é dominado pela Maçonaria! Culpo os republicanos, desde a primeira República – 1910 – continuam com a mesma teimosia do despotismo!

Não me causa espécie esta herança cultural
- “Quarenta e cinco governos, oito eleições gerais e oito presidentes, em quinze anos e oito meses, (1910-1926) a República Portuguesa foi o regime parlamentar mais instável da Europa ocidental”.
Um qualquer escarro para o chão, ao virar da esquina, predizia um golpe de estado.
Hoje, as testemunhas vivas e a sua descendência apenas produzem material de propaganda reaccionária. 

Efectivamente, desde então, não se aprendeu nada! Cometem-se erros atrás de erros! Grande lata pedir desculpas pelos erros assumidos, depois de afirmar que, “está tudo dentro da normalidade”!
As desculpas evitam-se, não se pedem. A atitude coerente e sensata, seria a demissão imediata. Refiro-me em concreto à mulher que possui a desordem da justiça e ao homem que ignora a educação do país! 

Contudo, simpatizo com esta gente; gosto dela, democrata que se farta! Família, que me Inspira um tsunami… Pois, os opressores, só com a cumplicidade dos oprimidos conseguem exercer o poder.

Entre um governo que faz mal e o povo que o consente, há uma certa cumplicidade vergonhosa. 
- Victor Hugo –

Basta, há quem tenha o ânus na cabeça, e pense como um homem sério! Faz tempo que um nauseabundo fedor invade lúcidas consciências. A sensibilidade é o meu principal inimigo. Padeço por os culpados morrerem sempre ilibados.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Eram 295 criaturas

Meditativo na crueldade ideológica do egoísmo
Das hienas…
Estou aqui como um retrato num cotovelo do mundo, 
Estranho sem saber que existo.
Porquê esgaravatado
Nesta abobada humana inteligente animal?
Pungente, ridículos jazigos;
Antes confessassem,
Não se julgariam culpados ou inocentes,
Raciocínio malévolo ser o mais cruel dos juízos.

Ó pássaro voador malfadado,
Que por caprichos assentes engendrados,
Cretinos talhassem a sentença,
Calcinar as asas
De corpos cândidos agora lacrimosos!
E os carniceiros hoje da polícia
Do mundo
De cálice nos dedos,
Reúnem-se no sofá quota-parte do patrício
A beber gulosamente o sangue chupado dos
atropelos!..

sexta-feira, 28 de março de 2014

Imbecis…

Idealistas frustrados… por onde andaram? Que meios utilizaram? O que produziram? De que se orgulham? Sete dezenas de imbecis obstinados, errantes e defeituosos protagonistas… testemunha o desempenho nos destinos do país por eles ocupados, nunca foram autênticos.
Faltaram-lhes tomates patrióticos para impedirem o assalto à soberania portuguesa! Agora, líricos pensadores!
Admirável ingenuidade pensar quebrar os ossos à Santíssima Trindade Alemã da agiota Angela Merkell e o seu submisso menino Paços Coelho, é pecado mortal!
 - Responsáveis - pelo protectorado, negociantes do inegociável!
Mesmo que estas sete dezenas de imbecis, conseguissem dobrar a espinha dorsal deste ufano paradigma… em que todos os anos um excedente primário de 3% corresponde a um cenário impossível de 4% de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB)  e com os juros da dívida nunca superior a 4% talvez em 2040 o rácio da nossa dívida pública baixasse dos actuais 130% para cerca de metade!
Na minha opinião, e na opinião de muita boa gente honesta, o que estes inteligentes, imbecis, têm de fazer é exonerar primeiro, este governo, segundo, convocar eleições antecipadas.
E de seguida, negociar a impagável dívida. Não adianta, seja quem for; piedosos iluministas, idiotas opositores, inteligentes cabides, a SANTA ALIANÇA REFOGADA vai até à colonização total!

Demissão do governo, dívida negociada.

Viva Portugal


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Um pungente plano…

Caro Dux, venho na propriedade racional do pensamento admirável, carpir o teu desmesurado, surreal, exemplar plano, ou seja, exuberante praxe da desgraça na areia do ódio, ou do óbito? Desculpa, talvez esteja amnésico. Caríssimo, quantos anos tens? Em que dia nasceste? Mataste um gato preto por ventura? Dizem os antigos, que quem mata um gato preto tem sete vidas tolhidas! - existem casos de seis - Lamentável azar, má sorte a tua! Façanhas da vida! Pois, quando a cabeça não tem juízo, a consciência padece!

Vou te contar uma pequena história:  Quando terminei a minha instrução primária – quarta classe – o meu sonho era estudar, e, pensando em segurar essa quimera, fiz admissão aos liceus. Não, nem me interessa saber se isto te diz alguma coisa, como por exemplo, uma regra três simples. Mas, moral da narrativa; quando cheguei a casa com a ombreira aprovada, levei um enxerto de porrada do meu pai com um cinto, por me ter demorado algum tempo! Sabes, um daqueles à lavrador, à moda antiga com fivela e tudo! Aí confessei-me; vou me alistar nos fuzileiros – 1966 – e vou para a guerra colonial, e aos vinte anos estava no Leste - pântano 24 meses - de Angola. Sabes porquê? Admito a tua inteligência, calculo o teu gnosticismo.

Portanto não deixes que a tua consciência viva permanentemente agoniada… eu no teu lugar, porque azar qualquer um tem, aos familiares e amigos daqueles, daqueles que tu sabes muito bem… rogava desculpas, implorava arrependimento, expunha a narrativa… prometia que não voltava a fazer outra, e que foi uma coisa precipitada. Porque também sofres. Com certeza que se o fizeres, serás perdoado e votaras a ser livre novamente. Já agora, suplica o apelo a todos os Duxs como tu, que sejam tolerantes daqui para a frente, vai por mim…

Também te afianço, se não estimares este abraço, cá se fazem cá se pagam, e a terra será hostil ao teu eterno descanso.


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

“Pantera Negra”

Se a insígnia o fez, a insígnia o levou.
- Egoísta, ainda pensei que era meu -
quando as pedras do caminho
se abriram na candura
dos espíritos.
Quando as gargantas ao vento
irromperam ecos de mar.
quando o aconchego das bocas
reivindicaram as estirpes
revividas.
quando voltamos juntos
À Luz (…)
À luz, onde universalmente
os pássaros vermelhos
deram à pátria
uma glória de todos nós,
só a humildade triunfará.