segunda-feira, 25 de março de 2013

Protectorado

De ser português bem sabemos entender
Ainda mais donde contemplamos,
Ser ou não nus, como dizer;
Europeus por equívoco é coisa que não cantamos.

De mãe nos julgarmos supremos
O que de Pessoa e Camões outorgamos;
Uma língua com história engrandecemos,
Por uma insígnia onde outrora a cavamos…

Esvaziaram-nos os cestos, queimara-nos as vinhas!
Levaram-nos os moinhos o pão e as farinhas!
Mutilaram-nos os braços, secaram-nos os campos!

Agora crápulas como se fossem procuradores,
Sugam-nos os bolsos e as mãos de penhores,
Na condição vazia de mulheres e homens mancos!


2 comentários:

  1. ". . . esvaziaram-nos os cestos , queimaram-nos as vinhas ! Levaram-nos os moinhos o pão e as farinhas ! Mutilaram-nos os braços , secaram-nos os campos !. . ."

    Agora querem levar-nos a Alma . . .

    Abraço , companheiro !

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