E noite de lua cheia,
O Conselho do Povo, no limiar da pobreza,
Em tertúlia trabalheira,
Democraticamente eleita e de mão no ar,
Determinou sem pena suspensa, ou recurso,
E mandou publicar:
A condenação a 30 anos de trabalhos
Em sacrifícios de apeneia
O Simbólico Aníbal e o Presidente da Republica
Pelo seu subsequente ar escapatório de toupeira.
Ignomínia, omissão e insensibilidade
A quem lhe deu o crédito;
O povo.
Pelo excesso e conivente desrespeito
Pelo soldo que recebe;
Do povo.
Pelo desprezo provocatório e desiludo
Aos sacrifícios acatados;
Do povo.
Pela incompetência e inoperância que tem
Aprovado, os destinos do país;
Do povo.
E ainda, devido às circunstâncias
Atuais de água e pão…
Realizar certas instâncias
À reforma
Da sua concubina, a bem da meditação!
Só é pena que a sentença não se cumpra e num "próximo amanhã" o povo volte a dar crédito a outros que tais "simbólicos presidentes"...
ResponderEliminarGostei muito da crítica poética,
Maria La-Salete Sá
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